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Economia, G-20

Editor: Vicente Nunes Economia [email protected] 3214-1148 18 . CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 30 de outubro de 2011 Bolsas Bovespa Global 40 Dólar Euro Capital de giro CDB Inflação Últimas cotações (em R$) 1,78 1,76 IPCAD IBGE (em %) 0,47 Na sexta-feira Indice Bovespa nos últimos dias (em pontos) Titulo da dívida externa brasileira na sexta-feira Nasexta-feira Turismo, venda na sexta-feira Nasexta-feira Prefbado, 30 dias (ao ano) Maio/2011 US$ 1,321 R$ 1,684 21/outubro 24/outubro 25/outubro 26/outubro 27/outubro R$ 2,367 Junho/2011 Julho/2011 Agosto/2011 Setembro/2011 56.285 32% 0.15 10,80% +0,41% +0,18% 59.513 1,76 0,16 (A 0,19%) (V1,44%) 1,76 1,70 0,37 0,53 São Paulo Nova York 24/10 25/10 26/10 27/10 G-20 Apesar da gravidade da crise europeia, que já consumiu US$ 10 trilhões em riquezas, líderes das 20 maiores economias do planeta estão longe da união Discórdia NOVA ORDEM MUNDIAL Saiba mais sobre a história e os desafios do foro das maiores economias do planeta NO MESMO BARCO global Criado em dezembro de 1999 para buscar cooperação internacional em meio à crise de países emergentes, o Grupo dos 20 (G-20) começou reunindo só ministros de finanças e presidentes de bancos centrais de 19 países industrializados e em desenvolvimento e da União Europeia. A partir de 2008, diante da maior crise econômica mundial em quase 70 anos, passou a ser o maior clube de chefes de Estado e de governo já visto. O foro informal evitou o colapso global e ainda tenta ser o primeiro capaz de garantir crescimento sustentável via negociação. QUEM FAZ PARTE * ENCONTROS DE LÍDERES União Europeia » SÍLVIO RIBAS » ROSANA HESSEL Londres 2009 Rússia Canadá m vez de atores e cineastas, o Palácio dos Fes- tivais de Cannes, sul da França, estenderá o seu tapete vermelho na próxima quinta-feira, aos líderes das 20 maiores economias do mun- do. Como em um filme sem aplausos, deverão proje- tar ao fim do encontro, no dia seguinte, uma imagem distante da união mostrada diante dos flashes dos fo- tógrafos. Com a crise fiscal europeia longe do fim e a destruição de mais de US$ 10 trilhões em riquezas desde o início do ano, os chefes de Estado evidencia- rão graves divergências que ainda impedem o G-20 de ser um grupo efetivo e não só um foro de debates entre emergentes e desenvolvidos. Pouco mais de10 anos após terem se sentado à mesma mesa pela primeira vez, países ricos e em de- senvolvimento inverteram os papéis de heróis e víti- mas. Mas, independentemente das posições em que se encontram, a percepção é de que cada um está vol- tado, prioritariamente, para seus próprios interesses. Falta o consenso para um acordo pelo progresso co- mum, que requer saídas difíceis. “Na reunião de cú- pula, veremos, claramente, pelo menos três blocos: os Estados Unidos, que lutam para criar empregos e garantir a reeleição de Barack Obama; a União Eu- ropeia, que necessita equilibrar as contas dos paí- ses-membros para evitar a quebra de bancos e salvar o euro; e, por fim, os emergentes, entre eles, o Brasil, que rezam para não haver uma desaceleração mais forte da economia global", ilustra Sandra Polónia Rios, diretora do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes). Os pontos de conflito são muitos e interferem uns nos outros. Vão das manipulações cambiais lideradas pela China ao protecionismo comercial do qual o go- verno brasileiro se tornou um adepto contumaz, pas- sando pelo uso de reservas internacionais para refor- çar o caixa do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na avaliação de Marcos Troyjo, professor da Universi- dade de Sorbonne, em Paris, o encontro de Cannes consagrará, por essas razões, um "intercâmbio de re- criminações". Para ele, como não se confirmou, neste ano, a recuperação da atividade global esperada des- de 2008, quando estourou a bolha imobiliária norte- americana, restou às nações desenvolvidas passar o pires entre os principais emergentes, em especial a China, para rearrumar as finanças de Grécia, Itália, Espanha, Irlanda e Portugal e, assim, reduzir o tor- menta que empurra o mundo para a recessão. "As gigantescas reservas cambiais de Brasil, Rússia, Ín- dia, China e África do Sul, que formam o acrônimo Brics, de US$ 4,2 trilhões, endossam o discurso dos emergen- tes, que cobram dos ricos uma redivisão do poder inter- nacional", diz Troyjo. Ele acredita que os Brics argumen- tarão que suas reservas, aplicadas majoritariamente em títulos do Tesourodos EUA, já contribuem para que os ju- ros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-ame- ricano) permaneçam perto de zero, ajudando na reto- mada da principal locomotiva do planeta. Apesar de o G-20 não ter função formal, Troyjo acredita que o gru- po já é reconhecido pelas “antigas" potências indus- triais do G-7 como um retrato da mudança em cur- so do poder global, considerando que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Brics empata com os da Europae dos EUA. No entender de Welber Barral, consul- tor de comércio exterior, o G-20 é um foro importante, mas a instabilidade internacional impede a construção de consensos. Aseu ver, temas im- portantes, a exemplo da adoção de mecanismos de estabiliza- ção econômica para evitar colapsos como o grego, precisariam voltarà pau- ta dos líderes globais. "A agenda avançou pouco desde 2008, quando o grupo emergiu para além do nível ministerial", El Toronto, 2010 * Washington 2008 Canges 20 *Pittsburgh - 2009 Estados Unidos China Japão México Turquia Índia Coreia do Sul BRASIL NO G-20 O Brasil percebeu a partir da crise de 2008-2009 o Arábia Saudita surgimento da oportunidade para uma mudança na estrutura do sistema financeiro Indonésia Austrália internacional. O país é um dos principais atores no processo de consolidação do G-20 como principal foro para lidar com temas econômicos globais. Argentina África do Sul COMO FUNCIONA OG-20 é conduzido pela presidência rotativa, assumida a cada ano por um país escolhido entre regiões do mundo. Dentro de um sistema informal, o membro líder tem responsabilidade de organizar encontros de chefes de Estado e de governo, bem como negociações preparatórias. Este ano, o comando é da França, que juntou questões econômicas e sociais no evento principal de novembro, em Cannes. Ministros de finanças e presidentes de bancos centrais se reuniram mês passado, em Paris, para preparar o terreno das decisões dos governantes. BLOCO PODEROSO Os países do G-20 representam.. DESAFIOS Situações curiosas enfrentadas por países em crise tornam as soluções globais mais desafiadoras 85% 53,5 ou do Produto Interno Bruto (PIB) global trilhões de dolares I Inflação baixa combinada a juros perto de zero e baixo crescimento deixam investimentos futuros incertos I Vencimentos conjuntos de dívidas públicas e privadas ampliam a insegurança sobre como elas serão pagas 67% ou 4,6 bilhões de habitantes da população I Sistemas financeiros locais carregam créditos podres, que os tornam vulneráveis e carentes de ajuda estatal I Dimensões multinacionais da crise fragilizam sistemas financeiros e os deixam mais susceptíveis a contágio I Medidas de política monetária ajudam só a recuperar a oferta de recursos, mas não resolvem insolvências EM DISCUSSÃO Pauta de Cannes LA crisé europeia e suas consequências sobre a Europa e o mundo I Capitalização do FMI e coordenação com outros órgãos multilaterais I Proteção do sistema financeiro global contra os riscos de contágio I Tentativa de realinhar políticas nacionais em favor da economía global Temas propostos pela presidência francesa I Reforma do sistema financeiro internacional. I Fortalecimento da regulação financeira I Controle da oscilação dos preços das commodities I Apoio ao emprego e à dimensão social da globalização I Luta contra a corrupção I Investimento no desenvolvimento harmonioso Pauta paralela I Aquecimento global e economia verde I Taxação das transações financeiras globais I Segurança alimentar I Guerra cambial I Reforma da governança dos órgãos multilaterais Garantia de emprego I Desafios da energia acrescenta. Fontes: Presidência rotativa do G-20, Itamaraty e Fundo Monetário Internacional (FMI) Cristiano Gomes/CB/D. A Press

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